domingo, 3 de março de 2013

Sobre políticas e sobrevivência

Por ser uma única escolha (errônea, talvez. Preferia outros periódicos e ler matérias como as da Vice) de mídias recebidas em casa, a revista Veja chega aqui em casa todas as tardes de sábado. Recebendo a revista em minhas mãos no elevador, a primeira manchetinha que me chamou atenção refere ao caso do Gabriel Chalita. A foto aparecia Chalita abraçado com o seu assessor de gabinete (que recebia seu salário a partir de uma empresa privada) fazendo “joinha”, em algum lugar exótico, caro e cheio de “good vibes”. Qualquer intenção chula de “duvidar da sexualidade” do deputado é uma mera coincidência. Mentira, semiótica e Veja, tudo a ver! É claro que ao longo da reportagem vão aparecendo coisas cabulosas que fazem você pensar que se tem uma coisa que O político (“O” mesmo, porque não generalizo políticos) não sabe o que quer dizer é caráter é porque para chamar o dinheiro de “Vanderlei” porque o destino dele é em “Luxemburgo” (sentiram esse humor?)... Ao ver a minha indignação e responde-la, minha mãe apenas suspira: Na sua idade isso pode parecer um absurdo. Agora, quando você tiver a minha idade você vai ver como uma questão de sobrevivência. Deixo essa manga para vocês :)

sábado, 19 de janeiro de 2013

Um bebê


Eu acho que minha vontade de ser mãe tem uma preocupação que vai além do encanto de ver um olhar de um bebê: é saber que eu poderia ter o mesmo conforto e compaixão neste momento e, quem sabe, eu teria evitado amadurecer de uma forma tão cruel como agora. Porque eu nunca enxergo um nascimento como fim. Seria também contraditório preferir a morte, que mal conhecemos espiritualmente, do que rejeitar a ideia de uma nova vida. Bom dia contraditório pra você também!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mystery White Boy


De repente, ouço sinos. Tiro os fones -- e não era. Um conforto estranho no coração quando percebo que ele ainda está ali.

Conto Erótico


Comuniquei a todos que estou participando de um concurso literário onde terei que escrever um conto erótico. A todos significa: minha mãe, minha irmã, minha melhor amiga. Já tenho um “soft porn” na minha cabeça, bem à moda praiana regado com vinhos, poemas e desejos carnais. Mas ainda estou com medo dos julgamentos, principalmente de mãe, aquela que nunca imagina você dizendo “pinto”, “vamos meter” e “me chupa”. Complicado demais pelo discurso, mas acho que consigo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Pills

É tão gostoso quando bate...


Obs: antes que alguém venha falar alguma coisa, estou tomando um medicamento fortíssimo para amigdalite, o que causa um relaxamento nos músculos muito do gostoso, coisa linda de se sentir. Vai me dizer que experimentar a sensação de estar relaxado é apologia a qualquer tipo de coisa, de preferência coisas ilícitas?

domingo, 6 de janeiro de 2013

Feliz (ainda) Ano Novo...



Vontades de ter discussões diferentes daquelas que estou habituada a ter. De ser teimosa com qualquer nova ideologia que tenha me fascinado – e depois descobrir a deslumbrante cegueira da utopia. Que vontade de falar, falar, rir, beber, falar até não poder mais... E de criar também. Obs: escrevi sentindo a dor de uma amigdalite crônica que me acompanhou durante a minha leitura e meu domingo quase analógico todo :(